Pós-Covid: o que fazer quando o paciente apresenta disfagia?
Algumas pessoas que se recuperam da forma mais grave da Covid-19 podem apresentar disfagia, um problema que está relacionado à dificuldade de deglutição de alimentos sólidos e líquidos.
Essa alteração é causada pela perda muscular que acontece de maneira acelerada durante a internação e intubação e, muitas vezes, leva a casos de diferentes níveis de desnutrição.
Durante este período de ventilação mecânica, adota-se a nutrição enteral para que o paciente mantenha o aporte de vitaminas e nutrientes necessários para o restabelecimento da sua saúde.
Na fase de recuperação, após a extubação, uma das etapas consiste em o paciente fazer a migração da dieta enteral para a dieta oral. E, nessa hora, podem ser notadas sequelas pulmonares e disfagia.
Como é identificada a disfagia?
Entre os sintomas aparentes mais comuns de disfagia estão:
- Engasgo e tosse
- Sonolência durante a alimentação
- Desidratação
- Perda de peso intensa
- Falta de ar durante a mastigação
- Escape de saliva ou alimentos pela boca ou nariz
- Sensação de alimento preso na garganta
- Resíduos de alimento na boca após a deglutição
- Infecções pulmonares frequentes
O grau de disfagia pode variar de acordo com uma série de fatores. Entre eles estão o tempo de intubação por conta de um caso grave de Covid ou outra doença, a quantidade e severidade de comorbidades e a idade do paciente.
Entenda a relação entre disfagia e perda muscular
Quando se fala em perda muscular decorrente de internações prolongadas, ou seja, de no mínimo 20 dias, logo se pensa no afinamento aparente de pés, braços e pernas. Mas, nesse período, conforme esclarece a fonoaudióloga Priscila de Paula Motta (CRFa 9 16470-2), especialista em Disfagia (6169/18), partes não visíveis do nosso corpo também perdem força e massa.
“Alguns pacientes com quadros graves de Covid-19 que precisam ser intubados, por exemplo, podem apresentar perda de massa muscular na garganta na recuperação, afetando o processo adequado da alimentação.”
No momento em que uma pessoa faz a deglutição, seja de saliva, alimentos líquidos ou sólidos, ocorre a elevação da laringe e o fechamento da epiglote, uma cartilagem que se fecha na hora de engolir, para evitar a comunicação entre os aparelhos digestivo e respiratório.
“Em casos nos quais o paciente é intubado por um longo período, esse mecanismo se torna mais lento. A elevação da laringe e o fechamento da epiglote são reduzidas, o que leva à disfagia”, alerta Priscila.
A fonoaudióloga lembra que este problema, quando está relacionado ao envelhecimento das estruturas envolvidas no processo de deglutição, ganha o nome de presbifagia e atinge os idosos. “Entretanto, os pacientes recuperados de casos graves de Covid-19 podem apresentar sintomas parecidos, sendo um deles a falta de contração da musculatura da laringe.”
O funcionamento inadequado da laringe também se deve ao tubo de ventilação mecânica. “O ar pressurizado do equipamento puxa a musculatura da laringe para baixo, no momento que o paciente está sedado por conta da intubação. Dessa maneira, a laringe perde aos poucos a sua tensão natural e sua plena funcionalidade de se elevar na hora da deglutição”, explica Priscila.
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O que fazer quando o paciente apresenta disfagia?
Ao confirmar por meio de exames que o paciente apresenta problemas de deglutição, um fonoaudiólogo entra no processo para definir e executar as formas mais adequadas de tratamento.
A equipe multidisciplinar conta também com um nutricionista. Uma vez que a alimentação enteral oferecida ao pacienta já é definida por este profissional, ele faz o acompanhamento e a indicação da alimentação oral mais adequada.
Nessa etapa, pacientes e cuidadores podem contar com a Nutriport. Além de receber toda a orientação necessária dos nutricionistas referente a dietas enterais, suplementos e espessantes, é possível encontrar na loja virtual uma grande variedade de produtos para o tratamento de diferentes patologias.
No caso de nutrição oral para pacientes pós-Covid-19 em processo de tratamento da disfagia, uma das indicações mais comuns é o Nutilis Clear. Este espessante alimentar é composto maltodextrina, goma guar e xantana, sem risco de alteração do aroma, cor e sabor dos alimentos, pode ser adicionado para espessar preparações quentes ou frias.
Nutilis Clear vem com colher de medida (3g), é de fácil preparação e não contém glúten ou lactose.
Cuidados no Preparo
Lave bem as mãos e utilize utensílios limpos. Prepare o alimento na porção desejada no momento de servir, e consuma em até 2 horas. Sobras deverão ser descartadas.
Modo de Preparo
Tipos de consistências
A quantidade de Nutilis Clear necessária pode variar ligeiramente, dependendo da temperatura ou consistência dos líquidos a que é adicionado, assim como da viscosidade pretendida.
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Localizada em São Paulo, a Nutriport conta com duas filiais: uma no Rio Grande do Sul e outra em Santa Catarina.
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