Nutrição Parenteral e Enteral: qual a diferença?

Nutrição Parenteral e Enteral: qual a diferença?

28 de agosto de 2017 16 Por nutriport

Quando nos deparamos com uma situação na qual o paciente esta impossibilitado de manter a alimentação de forma convencional, entram em cena dois tipos de alimentação através da Nutrição Enteral ou Parenteral.

A fórmula de Nutrição Enteral, é uma alimentação industrializada completa de nutrientes que podem ser administradas por meio de sonda posicionada no intestino ou no estômago como explicamos detalhadamente neste artigo aqui.

Já a fórmula de Nutrição Parenteral, é também industrializada ou preparada em farmácias específicas. É também uma nutrição completa de carboidratos, lipídeos e proteínas porém a estrutura química destes nutrientes são diferentes da fórmula enteral, tudo isso porque a Nutrição Parenteral é administrada de forma intravenosa, ou seja, diretamente infundida na veia através de um cateter que são absorvidos quase que imediatamente pelo organismo, diferente da Nutrição Enteral que sofre o processo de digestão e absorção pelo trato gastrointestinal.

Ambas as dietas visam suprir as necessidades nutricionais totais ou parciais do paciente, de acordo com o grau de enfermidade.

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Quando é recomendada a Nutrição Parenteral?

Em casos de enfermidades nos quais a alimentação oral ou por meio de sonda não é possível, as equipes de saúde recomendam a Nutrição Parenteral. Ela também é indicada quando alguma região do trato gastrointestinal interrompe a digestão ou a absorção de nutrientes está prejudicada, assim como em diagnósticos de pancreatite, ressecção intestinal, jejum prolongado, pré e pós cirúrgico, entre outras patologias.

Basicamente, uma Nutrição Parenteral é composta por glicose, ácidos graxos e aminoácidos, além de água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas, prontos para serem absorvidos pelo organismo,mantendo suas funções orgânicas.

A decisão pela Nutrição Parenteral ou Enteral é sempre tomada pela equipe multidisciplinar responsável, que leva em conta diversos fatores, como as condições clínicas, tipo de doença, acessibilidade do sistema venoso, risco de desnutrição, entre outros. Em alguns casos, as dietas também são indicadas de maneira conjunta.

É importante lembrar que para administrar a Nutrição Parenteral é fundamental que o paciente esteja com a circulação sanguínea normalizada.

 

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