Lesão por pressão: como ela surge e como tratá-la?

Seja por motivo de doença, pressão de dispositivos médicos ou por mobilidade reduzida em curto, médio ou longo prazo, o paciente corre o risco de desenvolver a chamada lesão por pressão, também conhecida como escara.

A lesão por pressão, como o próprio nome diz, surge quando uma proeminência óssea pressiona os tecidos de forma constante. Ou seja, a pele faz pressão sobre alguma superfície (cama ou cadeira de rodas, por exemplo), provoca a interrupção sanguínea e a consequente morte celular do local.

A ferida pode ser superficial (atingindo apenas a pele do paciente ou profunda, chegando a comprometer tendões, ossos, músculos e até mesmo os órgãos.

As partes do corpo mais suscetíveis a desenvolver lesão por pressão são calcanhares, osso lateral dos pés (maléolos), região sacral (acima de cóccix), parte superior e lateral do fêmur e região dos ombros e costas (omoplatas).

Conheça os estágios da lesão por pressão

A National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), organização norte-americana sem fins lucrativos e dedicada à prevenção e ao tratamento de lesões por pressão, anunciou uma atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação, em abril de 2016.

Com base no órgão, a lesão por pressão apresenta quatro estágios:

Estágio 1: mantém a pele íntegra e se caracteriza por uma mancha avermelhada. O local pode apresentar alguma alteração de sensibilidade, temperatura ou consistência (enrijecimento). Neste estágio, a lesão por pressão pode desaparecer se não houver mais pressão no local.

Estágio 2: ocorre a perda parcial da espessura da pele, com exposição da derme, mas sem esfacelo. A ferida apresenta coloração rosa ou vermelha, é úmida e pode se tornar uma bolha intacta, preenchida com líquido de coloração clara (exsudato seroso) ou rompida.

Estágio 3: ocorre a perda total do tecido. A gordura subcutânea é visível, mas sem exposição de osso, tendão ou músculo. O dano do tecido e a profundidade variam de acordo com o local da lesão por pressão.

Estágio 4: ocorre a perda total do tecido com exposição de osso, tendão, músculo e cartilagem. Neste caso, dependendo da localização anatômica, ocorrem frequentemente lesões com bordas enroladas (epíbole), deslocamento ou túneis de diferentes níveis de profundidade.

Às vezes, a profundidade da lesão por pressão prejudica a avaliação. Nesta situação, ela é chamada de Lesão por Pressão Não Classificável. Além da perda da pele em toda a espessura, há grande concentração de esfacelo ou escara.

Outro tipo importante é a Lesão por Pressão Tissular Profunda. A pele pode estar ou não intacta, com descoloração de cor vermelho escuro, marrom ou púrpura, com possível presença de bolha composta por exsudato sanguinolento.

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Como identificar os riscos, prevenir e tratar as lesões por pressão?

Um profissional de saúde está preparado para identificar as chances de uma pessoa desenvolver lesão por pressão. O surgimento dessa ferida está relacionado com a dependência do paciente em relação ao cuidador.

Por este motivo, um paciente que passa muito tempo acamado e se movimenta pouco corre um risco maior de apresentar lesão por pressão. Os níveis de consciência, de atividade, de incontinência fecal e de urina, também podem influenciar no aparecimento de lesões por pressão.

Para prevenir o aparecimento de lesão por pressão, existe uma série de cuidados:

• Mudar o paciente de posição periodicamente, com intervalos de pelo menos duas horas.
• Manter o corpo do paciente hidratado, aplicar cremes barreira nas regiões mais suscetíveis ao desenvolvimento de lesões e usar sabonete neutro na higienização.
• Monitoramento diário das condições da pele, como forma de prevenir ou tratar a lesão por pressão logo no início.
• Usar colchão piramidal (caixa de ovo) entre o lençol e o corpo do paciente. Se necessário, aplicar espumas de silicone nas regiões mais propensas a desenvolver a lesão por pressão.
• Movimentar o paciente com a ajuda do lençol. Nunca arrastar a pessoa na cama ou leito, pois isso pode levar ao cisalhamento (atrito da pele do paciente no lençol)
• Manter o lençol bem esticado, livre de rugas.

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Como tratar as lesões por pressão?

Quando a lesão por pressão já foi desenvolvida, é importante que seja avaliado o estágio da pressão para tomar as devidas providências.

Vale lembrar que uma alimentação adequada e o uso da suplementação influenciam bastante no processo de cicatrização, pois ajudam a pele a receber os nutrientes necessários para trabalhar no fechamento da pele. Esse cuidado se torna ainda mais efetivo quando combinado com curativos especiais.

Na loja virtual da Nutriport, é possível encontrar materiais e suplementos para lesão por pressão. Um dos produtos é o Cubitan, um suplemento pronto para beber que auxilia no processo de cicatrização da pele e reconstrução de áreas lesionadas por queimaduras ou diferentes afecções.

Disponível nos sabores baunilha, morango e chocolate, Cubitan contém mix de carotenoides, arginina e alto teor de zinco, ferro e selênio, além de vitaminas A, C e E, que contribuem para cicatrização.

Entre os tipos de curativos encontrados na Nutriport está a linha Biatain®, da Coloplast. O formato não adesivo é um curativo com exclusiva estrutura de espuma de poliuretano macio, com a tecnogia 3DFit, capaz de absorver e reter o exsudato de feridas de até 2 centímetros de profundidade, oferecendo risco minimizado de maceração e vazamento e podendo ser usado por até sete dias.

A versão Biatain® Silicone também contém um curativo de espuma absorvente, flexível e macio, com uma suave camada de silicone. Disponível em diversos tamanhos e formatos, possui exclusiva tecnologia 3DFit e pode ser usado em diferentes feridas exsudativas. As informações foram retiradas da ficha técnica do produto.

Na Nutriport também é possível encontrar fitas e placas de alginato de cálcio, para tratamento de lesões profundas, além de curativos com prata, para lesões com processos infecciosos e curativos para prevenção de lesões como espumas finas, hidrocolóides e creme barreira.

Para definir qual a melhor opção para a lesão por pressão, é importante consultar um médico especialista e pedir a indicação de um nutricionista na hora de escolher o suplemento que contribua efetivamente no processo de cicatrização.

Sobre a Nutriport

Atuando há duas décadas no mercado de nutrição enteral, a Nutriport distribui grande variedade de produtos para os segmentos Hospitalar e Farma, firmando também importantes parcerias na prestação de serviços.

Localizada em São Paulo, a Nutriport conta com duas filiais: uma no Rio Grande do Sul e outra em Santa Catarina.

Os consumidores podem adquirir os produtos para suplementação oral de acordo com cada faixa etária e patologia através da loja virtual, pelo telefone 0800 – 770 8311 ou pelo Whats App 11- 97337 -4407.  Entregamos para todo o Brasil.